Sabe quando a gente joga fora toda a armadura que ao longo da vida fizemos questão de construir? quando a gente esquece o que sofreu, da dor que já sentiu e se entrega, de um jeito tão bonito e intenso que nem se dá conta... e ama com tudo o que tem e dá mais, bem mais do que pode, chega a ser desconcertante o amor que a gente sente, chega a ser inquieto.
Mas aí, acontece, não sei bem onde a gente estava que não percebeu que a outra pessoa não está mais na mesma sintonia que a gente, mas a verdade é essa, a outra pessoa realmente não está mais 100% do nosso lado, e a gente sofre, sofre, sofre e fica querendo saber como isso aconteceu, e sofre ainda mais. Porque que não dá pra simplismente aceitar? e deixar ir? porque a gente no fundo é egoísta demais, e acha que não vai saber o que fazer com aquele sentimento transbordando do peito, sem ter pra quem oferecer, porque a gente pouco ou nada sabe da vida, e do amor, e das pessoas... e confusa demais, faz um monte de besteira que depois nem a gente e nem ninguém vai entender, e a gente se perde, e sente um silêncio ensurdecedor, e olha para os lados e não vê ninguém pra apoiar, pra acarinhar, pra te salvar daquele vazio, e dói, 'meldls' como dói! E um dia a gente acorda e resolve que ainda dá tempo de aprender, de levantar, de amar, de ser feliz, que ainda vale a pena querer e insistir e entende nossas imperfeições, e se aceita como ser transformador. Bobagem é viver do que já foi, e fez questão de ir... bobagem, burrice até! Bom mesmo é esquecer essas dores latejantes e sorrir, e que o cérebro acompanhe o riso, e o coração também!
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Eu, ansiosa e traumatizada.
Há um ano
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