Que ela o amou, disso a moça não tinha dúvidas, nem que morreria por ele e muito menos que ainda sente saudade. Apesar de não querer, de não confessar isso nem pra ela mesma na frente do espelho, eu sei que a moça ainda sente falta dele, das piadas, do jeito mandão, até dos defeitos, inclusive deles meu Deus.
Um amor tão imenso, distruído pelo destino, culpo tal, porque ambos não tiveram a capacidade nem de distrui-lo sozinhos, contaram com a ajuda das peripécias do destino, deixaram nas mãos de rapaz tão pérfido um amor tão inteiro quanto aquele,dizia a moça, aos prantos com saudade dele.
E agora? O que fazer com aquele sentir que insistia em permanecer forte e quente em seu peito? Acho que a moça aprendera a conviver com ele e acredito, esse sentimento será talvez, sua única companhia nos dias cinzentos, ela não terá um corpo entrelaçado ao seu, seus pés continuarão frios em baixo da coberta, mas ela prefere assim. Já que nessa vida não pode ter aquele que ela mais amou, a moça prefere fica sozinha, mesmo em dias assim... como os de hoje...
Solidão.
;*
Eu, ansiosa e traumatizada.
Há um ano
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